terça-feira, 27 de setembro de 2016

Tecnologia

Matéria minha publicada na edição 243, de maio de 2016, na revista Pesquisa Fapesp.
Bioinseticida feito de microrganismos
Vermes e bactérias atuando juntos são matérias-primas
de produto para uso comercial na lavoura
EVANILDO DA SILVEIRA
© LUÍS LEITE / INSTITUTO BIOLÓGICO

Depois de 15 anos de pesquisa, uma nova tecnologia para o controle biológico de pragas está pronta para uso comercial. Trata-se de um bioinseticida feito a partir de nematoides, vermes milimétricos que vivem no solo, para uso no combate a insetos e outros organismos que atacam cultivos como os de cana-de-açúcar, plantas ornamentais e eucalipto. O novo inseticida biológico foi desenvolvido pelo engenheiro agrônomo e entomologista Luís Garrigós Leite, da unidade de Campinas do Instituto Biológico, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Ele começou o trabalho em 2002 e, no ano seguinte, o estudo começou a ser feito em parceria com a empresa Bio Controle, de Indaiatuba (SP), que atua na área de monitoramento e controle de pragas agrícolas, por meio de um projeto do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da FAPESP. A empresa está prestes a comercializar o produto para os agricultores. A comercialização dos nematoides será feita com os vermes envoltos em diatomita, um pó de origem mineral, que deixa os vermes úmidos e em estado de latência. Só voltam à atividade quando o produto é diluído em água. Leia mais...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Meio Ambiente

Matéria minha publicada na edição 519, de abril de 2016, da revista Planeta.
O avanço dos desertos
Se o atual ritmo de desertificação prosseguir, a ONU calcula
que até 2050 a Terra perderá uma área cultivável equivalente
à do Brasil. Aqui, a preocupação maior está no Nordeste
Texto: Evanildo da Silveira


Em silêncio, a desertificação vem causando mais estragos do que o aquecimento global e desastres naturais como terremotos e furacões. Considerado um dos maiores problemas socioeconômicos contemporâneos, o fenômeno transforma terras cultiváveis em desertos a um ritmo de 120 mil quilômetros quadrados (12 milhões de hectares, ou quase três estados do Rio de Janeiro) por ano. Se mantida essa velocidade, a Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que até 2050 o mundo perderá 8,49 milhões de quilômetros quadrados de solo produtivo, área equivalente à do Brasil. No país, as áreas suscetíveis de desertificação (ASD) somam 1,34 milhão de quilômetros quadrados, ou 16% do território nacional. Leia mais...

domingo, 4 de setembro de 2016

Matéria minha publicada na edição 200, de abril de 2016, da revista Manutenção &Tecnologia.
Uma solução para cada necessidade
Mercado de concreto amadurece com a popularização
de diferentes conceitos tecnológicos, incluindo centrais,
caminhões betoneira e minibetoneiras autopropelidas
Por: Evanildo da Silveira

Todos os anos, o Brasil produz cerca de 55 milhões de toneladas de concreto, que são utilizadas principalmente na construção de pontes, viadutos, barragens, fundações de edifícios e outros grandes empreendimentos da construção. A quase totalidade desse material é fabricada em centrais misturadoras, caminhões betoneira ou minibetoneiras autopropelidas (também conhecidas no Brasil como autoconcreteiras). Cada uma dessas soluções produz concreto para aplicações específicas, com produtividade diretamente atrelada ao local, tamanho ou tipo de obra para o qual o material é destinado. Leia mais...