domingo, 23 de janeiro de 2011

Biotecnologia

Matéria minha publicada na edição impressa 179 - Janeiro 2011, da revista Pesquisa Fapesp.
Ferramenta genética
Identificados marcadores moleculares
de carne macia em gado nelore
Evanildo da Silveira

Gado canchim
Em breve não será mais necessário esperar o bife na mesa para saber se a carne é macia. Por meio de exames biotecnológicos com o uso de sangue, pelos e até com amostras do sêmen será possível prever se determinado animal da raça nelore, ainda bezerro de poucos meses, terá ou não uma carne tenra. A nova tecnologia usa marcadores moleculares, variações na sequên­cia de DNA que permitem diferenciar os indivíduos de uma espécie, para identificar os animais com predisposição genética para ter a carne mais macia. Desenvolvido por uma rede coordenada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Pecuária Sudeste, em São Carlos, no interior paulista, e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o trabalho resultou num pedido de patente internacional para o método de identificação de animais com esse potencial de qualidade. O nelore é responsável por cerca de 60% do rebanho nacional, que somou no final de 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 205 milhões de bovinos. O Brasil é o segundo rebanho mundial, atrás da Índia, e o segundo produtor de carne, logo depois dos Estados Unidos, com 6,6 milhões de toneladas produzidas em 2009. Desse total 14% foram exportados e, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos primeiros 10 meses de 2010, a exportação, apenas para a Europa rendeu US$ 548 milhões. Leia mais...

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