Matéria minha
publicada na edição 205, de março de 2013, na revista Pesquisa Fapesp.
Bateria a glicose
Marca-passos
e outros aparelhos implantados no corpo
humano poderão funcionar com
eletricidade obtida do sangue
EVANILDO DA
SILVEIRA
Os
usuários de marca-passo precisam ao longo de cinco a oito anos passar por uma
pequena cirurgia para substituir a bateria do aparelho. Para manter o
dispositivo implantado sem necessidade dessa troca, alguns grupos de pesquisa
no mundo estão trabalhando para desenvolver microbiobaterias que convertem a
energia química em elétrica no interior de vasos sanguíneos, utilizando
biocatalisadores (enzimas ou microrganismos) para acelerar as reações químicas
e gerar corrente elétrica. Um dos projetos mais promissores está sendo
desenvolvido pela equipe do professor Frank Crespilho, coordenador do Grupo de
Bioeletroquímica e Interfaces do Instituto de Química de São Carlos (IQ-SC), da
Universidade de São Paulo (USP), que inclui também pesquisadores da
Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André (SP). Trata-se de uma
biocélula a combustível (BFC, do inglês bio-fuel cells), que usa glicose
do sangue de rato para produzir energia. Para testá-la, os pesquisadores
implantaram esse dispositivo dentro da veia jugular de um roedor. Leiamais...
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